domingo, 24 de janeiro de 2010
Dois não vale mais
Esse fim de semana, pela segunda vez, Valentina dormiu fora de casa (mais precisamente na casa dos avos paternos para a gente poder ir a um show). Ver aquele berço vazio, o silencio na casa e eu e Tan ali sozinhos foi extremamente esquisito. Engraçado é que na primeira vez aconteceu a mesma coisa e é como se faltasse algo entre eu e ele, um complemento, uma ligação. Achei que na segunda experiência em diante ia ser menos esquisito, mas foi exatamente igual. Ficamos que nem dois babacas cheirando o travesseirinho dela, comentando como a nossa xurupitinha é linda e bla bla bla.
Não que eu esteja dizendo aqui que minha relação com ele se resume agora a um filho (por favor, continuamos sendo um casal viril e cúmplice!), mas é interessante como nossas vidas, e inclui a do ser um casal, não fazer mais sentido algum se não tivesse a baby bagunçando nossa vida toda, espalhando brinquedos que apitam pelos nossos lençóis e deixando a gente com cheiro azedo de baba. Claro e claro que curtimos uma noite massa no show, como a quatro meses não tínhamos feito, e sete horas de sono sem interrupções com sons de choros e choromingos.
Talvez todo esse sentimento seja porque ela ainda é muito novinha e agente ainda não esgotou a vontade de ficar perto do baby. Creio que mais tarde a gente venha até a curtir umas férias de um mês do bebê da manhã longe de casa deixando o ambiente livre só para os DOIS!
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