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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Produção leiteira


Para quem não sabe tenho como uma das técnicas para o baby dormir mais no período da noite a preparação de uma mamadeira de leite artificial que ofereço para Valentina antes dela dormir. O leite também é dado a xurupitinha quando preciso resolver alguma coisa e ficar ausente por muitas horas. Nesse domingo precisei passar o dia fora resolvendo umas coisas da casa e para prestigiar minha pequena irmã em um evento da escola. Meu marido que ficou com a baby acabou lendo as instruções do leite que orienta que com 2 meses o lactante já deve ser alimentado com 120 ml (mamadeira da grande) e duas medidas de leite.
Dada a notícia entrei em paranóia de que meu leite talvez não seja suficiente daqui em diante. Vez ou outra, para não só dar o leite artificial, tiro umas mamadeiras de leite do peito e vejo que em média sai uns 70 a 80ml. Daí surge mil perguntas e que me deixam preocupada! Será que vou chegar até os seis meses com leite suficiente? Será que a produção de leite aumenta de acordo com a necessidade do baby?
Paranóia ou não prefiro respirar fundo e enfiar na cabeça que está tudo bem e que tem leite jorrando da fonte, pois para quem não sabe as glândulas mamárias estão ligadas diretamente ao sistema emocional da mamãe e qualquer perturbação pode influenciar no leitinho. De qualquer forma me tranqüiliza saber que na ultima consulta ela estava dentro de todos os padrões de peso para a idade o que significa que o leite vai bem, assim afirmou a pediatra.
Creio eu também que talvez a indicação de 120 ml também seja porque como o leite artificial é indicado em seis mamadeiras a cada 24h a quantidade deve ser maior para que os períodos fiquem mais espaçados, já que o leite é bem pesado. Penso também que o leite materno o baby pode sugar de pouco em pouco, quantas vezes no dia ele quiser, enchendo a tampa do bucho conforme a necessidade do momento.
Espero que tudo isso seja neurinha de mãe de primeira viagem...vamos ver no que dá e torcer para que o leitinho renda até o sexto mês. Quem tiver dicas ou explicações de alívio fiquem a vontade para comentar!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Picadas e reações adversas...

Dia de aniversário para nós adultos é um dia especial de comemorações, no entanto para os serzinhos creio que não tanto. Nesses dois primeiros meses de vida a cada data completada uma série de infinitas, chatas e doloridas vacinas tem que ser dadas. O dia que era para ser de muito bolo de chocolate, velas, brigadeiros e refris torna-se um tormento!

Hoje foi dia de tomar três doses. Duas de gotinha (que o baby não deu o menor trabalho), a 1ª dose da Poliomielite e a 1ª dose da Haemophilus influenzae, e mais uma injeção na coxa, a famosa e terrível tríplice que imuniza para a Difteria, Tétano e Tosse Convulsa. O esquema foi o mesmo, oferecer o peito antes da picada para causar menos sofrimento no meu bebê.

Até então, desde as primeiras picadas, Valentina nunca havia tido reação nenhuma as vacinas. Ficava somente com a região dolorida por conta da injeção e nada mais. No entanto, a tal da tríplice é batata (assim informou a pediatra)! Umas horinhas depois e o baby arriou em febre e caiu num choro de dor, muita dor. Foi horrível escutar aquilo, quase caí em lágrimas também, mas no meu tom prático logo fui atrás de ligar para médica e saber a fórmula para curar a dor! Cinco gotas de Tilenol e muita compressa de gelo.

Para se ter idéia como a tríplice é carregada a picada deixou  o músculo da perna da xurupitinha rígido como uma pedra e com um edema enorme avermelhado,e além da febre (de 38º) a minha bonequinha estava toda molinha, não quis comer direito, choromingando o tempo todo e querendo colinho

Xurupitinha +2



Chegamos ao 2º mês de vida de Valentina e tudo vai muito bem. O baby está enorme com 57 cm e pesando 5,200 kg (louros para o leite materno), mais do que o dobro do peso em que nasceu, notados pelas dores em nossos braços. O desenvolvimento também continua a mil e a cada dia se apresentam coisas novas, portanto outras permanecem inalteradas como a personalidade forte da gatinha, a raiva em vestir ou tirar roupas, em ser deitada e de lavar os cabelos.  

Particularmente desse período talvez a conquista que mais me encanta é a sinceridade do seu sorriso. È toda a concretização de nossos laços, é o minuto em que tiro meus pés do chão, é a demonstração de sua felicidade e de minha total entrega. Ver aquela boca bangueluda se abrir é uma das melhores sensações que já vivi na vida! Nunca imaginei que tão pouco fosse me fazer tão feliz, tão plena.

Como está cada vez mais sabidinha, ela já reconhece definitivamente quem é pai, mãe e seus outros parentes e como cada um desempenha suas funções e vínculos, sabendo se relacionar com cada um e pedir o que ela sabe que cada pessoa sabe oferecer (por exemplo, não adianta eu fazer com ela as brincadeiras pesadas do pai. O mínimo que ela faz é chorar!).

É impressionante o up que se tem no relacionamento do primeiro mês para cá. Nos primeiros dias me desesperava com cada choro e achava que não ia ser capaz de distinguir jamais o que era fome, o que era dor. No entanto hoje comigo o baby é só encanto! E como isso é gostoso! Ser a pessoa mais querida. O olhar carinhoso que ela me lança a cada vez que me põe em foco desmancha todo o meu cansaço, derruba quarteirão. O choro cessado com um simples afago me deixa ser a mulher-maravilha da minha história, cada choro que desvendo me deixa tão radiante!.

Além dessas conquistas minha xurupitinha neste segundo mês já descobriu suas mãozinhas colocando elas na boca para saborear os seus cinco dedinhos, que vez ou outra entram todos de uma vez. Ela também vem arriscando abrir as mãos fazendo seus experimentos de tatear as coisas ao seu redor (com a ajuda da mamãe aqui), dando uma demonstração de que está abandonando cada vez mais o comportamento de recém-nascida.

As conversas com os bichinhos, bonecas (a que Narinha deu) e com as pessoas são outro capítulo a parte. A boneca gosta e se diverte em abrir o bocão e balbuciar vogais (aaaa, eeee, uuuu) demonstrando que vai ser uma boa conversadeira. Tudo isso é um treino para o desenvolvimento da fala e é encantador vê-la se comunicar além de seus olhos expressivos. Mas não se animem, as horas de conversas são as que ela esta bem humorada e disposta, fora isso o feedback que rola é mesmo o berrão do bom e velho choro!

Outros avanços também são na questão motora do bebesão. Valentina já firma seu pescoço muito bem, fica sentada encostada em travesseiros, em nossas pernas e na rede. Está cada vez mais durinha e já arrisca, quando de bruços, levantar a cabecinha para olhar o mundo e segura a posição por mais de 5 minutos. O baby também acompanha movimentos e sons com cada vez mais rapidez na resposta da reação, vem curtindo cada vez mais o banho e adorando passear e a luz do dia!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A mulher vitruviana





A figura do Vitruvio é um desenho de Leonardo Da Vinci, feito em meados de 1940 e encontrada em seus diários de invenções, onde uma figura masculina desnuda se apresenta separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. O famoso rabisco (que você deve ter visto até do Homer Simpson em camisas descoladas) serviu para exemplificar a perfeição das proporções do corpo humano e que se olhando bem no centro, o umbigo do carinha, a figura parece se mexer.

Aulas de Da Vincitismo a parte o que vem me chamando mais atenção nessa figura são exatamente a soma de tantos braços e pernas, uma dupla de cada tipo, pois é exatamente assim que me sinto de vez em quando, como uma vitruviana no sentido figurado da coisa. Cá comigo e pense bem como a mulher moderna (e isso as que são casadas e mães vão entender muito melhor!) tem haver com esse desenho. São tantas as funções que acumulamos desde a queima dos sutiãs que a soma dos membros do vitruvio ficariam poucas para tantas tarefas executadas ao longo do dia.

Com a maternidade esse batente fica bem mais claro. Como estou cuidando de minha Lêle sozinha gostaria que em 75% do meu dia o organizador fosse bem generoso e me fornecesse mais uns pares de membros inferiores e superiores e mais uns dois olhos, para um par relaxar enquanto o outro trabalha. Geralmente a minha ditadora acorda entre as 4h30 e 8h (em ordem do dia ruim ao dia bom) e assim que seus olhinhos se abrem começa o tirinete. Imaginem o que é encher uma banheira de água, enquanto você está com vontade de fazer xixi, o bebê chorando desesperadamente na cama, o leite esquentando no micro-ondas, aproveitando para olhar pelo varal onde está a toalha dela envolvida nesse calor de Jampa? Dá ou não inveja do vitruvio?   

Outra questão também é que com o liberalismo feminino deixamos de ser somente mães e viramos profissionais em busca do sucesso e da realização profissional. Com a volta ao trabalho já imagino que as coisas tendem a chegar a exaustão do ser que aqui vos fala! Sem contabilizar ainda a assistência ao maridão (poupe-me dos detalhes!), ao relacionamento com amigos, família, vida social, tudo isso sem esquecer dos cuidados com a beleza (que tanto eu adoro!) e não deixando de lado a essência do ser feminino.

Concluindo toda essa viajem, Da Vinci foi extremamente sábio em colocar membros em uma figura masculina e não numa mocinha. Exatamente correto, pois nós mulheres nascemos sim com uma capacidade enorme de administrar todas essas funções, muitas com mais habilidade e outras com menos, porém com disposição! É meio que um piloto automático e lá vamos nós...Já ouvi da boca de muitas que a gente só é completamente mulher quando se é mãe. E isso é exatamente, veridicamente, comprovadamente correto! Ser mãe é descobrir o quanto você pode sempre mais e mais, com somente só um par de pernas e dois braços.

Ps.: Sexta-feira, dia 27, tem consulta de 2 meses de vida vamos esperar as novidades do peso do baby (que tá um chumbo) e outras notícias!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Teste do pé e mais uma furada...



Mais de um mês depois e o teste do pezinho chegou. Lógico que abri para ver se estava tudo certo e do alto da minha ignorância pelo que pude ler está tudo na mais perfeita ordem com o baby (OBSERVAÇÕES TESTE DO PEZINHO: NORMAL). O exame afastou a possibilidade de doenças como o hipotiroidismo congênito, hiperplasia e toxoplasmose, além de outras 7 patologias, através de taxas verificadas no sangue recolhido do pé de Valentina quando ela ainda estava com poucos dias de vida.

Ontem também foi dia de mais uma vacina. A picada mais uma vez foi na coxa do baby, mas dessa vez foi menos dolorida (pelo menos aparentemente para mim e Tan) já que a pernoca da xurupita está cada vez mais roliça! A dose é a complementar da Hepatite B que tem mais uma para ser dada em abril de 2010. Para ela não sofrer tanto a tática é empurrar o peitão na boca antes da técnica aplicar a injeção. Ai o chorinho e a dor vão embora logo logo e depois de chegar em casa é só fazer compressas de gelo.

No entanto o baby não está livre da maratona de picadas. Semana que vem, no dia que completa 2 meses, ela vai tomar mais três vacinas, duas furadas e uma gotinha, como presente de aniversário (ô povo ruim). Com tantas furadinhas felizmente até agora a minha torinha não tem tido reação as picadas, menos mal e menos torturante, já que muitos bebês ficam ruins mesmo, com febre, corpo mole. De fato Valentina esbanja saúde e se mostra sempre muito resistente a tudo e a todos!

Para quem deseja ver a atividade do baby e o quanto ela é espertinha gravei um vídeo e coloquei no Youtube de uma conversa para lá de empolgante com a xurupitinha!

domingo, 15 de novembro de 2009

Mamães, deu certo!

Quase uma semana depois de começar com os florais de bach Valentina vem dormindo bem pela manhã, para o alívio geral da nação, além de ficar sem problemas para cochilar na rede ou no berço. Ela ainda está mais calminha, não chorando tanto, e também voltou a ficar de boa na cadeirinha, no carrinho e na cama por muitos minutos seguidos sem choromingar.

Hoje consegui que ela acordasse somente de 20 para as 9h da manhã (depois de ter acordado as 4h cheia de cocô), depois do banho e da mamada as 9h30 mais um cochilo de cerca de 1h (que pude tomar banho, escovar os dentes e até fazer uma pranchinha no cabelo!) e no período da tarde uma soneca de 2h seguidas o que me rendeu uma volta no shopping para comprar um short (já que nenhum antigo me serve mais pq aumentei de número!).

Pretendo ficar dando o remedinho até que a médica suspenda o uso ou que troque para outra fórmula, mas como o floral também auxilia nas dores de gases e cólicas não tem problema do uso prolongado.Ela dormindo bem é um ponto positivo para mim e para ela, ela descansa e eu também!

sábado, 14 de novembro de 2009

Pé no mundo...

Estou imensamente feliz de ter feito o primeiro passeio construtivo do meu baby. Desde que ela nasceu apenas fizemos a rota de casas de parentes, passada rápida em uma lanchonete e o caminho de médicos e de laboratórios (o que é bem entediante, diga-se de passagem).

Fomos hoje com ela a Estação Ciência. O lugar é bem legal pois é calmo, com gente na medida certa circulando, aberto e arejado, já que a pediatra aconselhou até que tome todas as principais vacinas. Levamos a nossa gatinha confortavelmente no colo do pai no macaquinho que compramos essa semana na tentativa de aliviar nossos bracinhos do peso do baby que está cada vez mais gordo.

Como uma boa rueira ela adorou. Pudemos apresentar um pouquinho do mundo ao nosso bebê, ver o pôr-do-sol, passear por uma exposição sobre Aviação e Santos Dumont, curtir um show musical e ver umas bancas de venda de artesanato. E ela lá pendurada com aqueles olhos lindos arregalados querendo engolir de uma só vez as cores do mundo de novidades que surgia diante dela! Que sensação deve ser a de ver as coisas pela primeira vez. Sentir o vento frio que vem do mar, os cheiros de perfume de outras pessoas e até uma simples lâmpada fluorescente.

O passeio me fez extremamente bem (ou melhor, a todos nós) e cada passo que dava relembrava com um saudosismo cool os tempos de minha infância onde meus pais, quando ainda casados e quando éramos uma família tradicional de pai+mãe+filho, me levavam para fazer esses passeios construtivos e recheados de muita cultura. Foi bom perceber que tenho um parceiro que dá valor as mesmas filosofias que as minhas (como se eu já não soubesse), que se diverte com essas programações família esquisita e que os pontos positivos da educação que meus pais me deram estou repassando para o meu serzinho.

Ps.: Fiquei chateada só com uma coisa. Na correria por sair de casa esqueci a câmera fotográfica e quando tentei tirar uma foto do momento do meu MP10 a iluminação estava horrível e não rolou...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Santos Florais de Bach

Ainda na saga do sono do tetéu Valentina marquei uma consulta com uma homeopata para ver se encontrávamos uma solução para meu tormento (e para o dela também). Da consulta, que analisa bem o perfil do paciente, ela receitou, além da camomila, um floral que auxilia em casos de insônia e dor, as únicas duas coisas que poderiam estar acontecendo e interrompendo o sono matinal do baby.

Os Florais de Bach foram criados por um médico inglês nos anos 30 e são 38 essências de plantas e florais que podem ajudar a administrar as questões emocionais do dia-a-dia. Cada floral é indicado a uma emoção específica sendo totalmente natural a sua composição. Pode ser tomando individualmente ou misturado de acordo com o que estiver sentindo e para Velentina foi receitada o Cidreira que deve ser dado de 1h em 1h, além de 10 gotinhas pingadas na água da banheira em cada banho.

Quando era criança fui tratada por minha mãe com homeopatia e até uma grave pneumonia ela conseguiu curar com os remédios naturais sem o auxilio dos alopáticos. Talvez por isso eu tenha tanta resistência a remédios, como foi o caso do Luftal, e acredite tanto nos efeitos benéficos dos florais. Se não cura, mal também não faz.

Comecei a ministrar o remedinho já a três dias e de alguma forma a xurupita está mais calminha, não chorando tanto como estava de costume, mas ainda não atuou para que ela conseguisse dormir por mais de 30 minutos de forma relaxada. Então vamos lá, torçam por mim para que as gotinhas funcionem!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

“Bebezinho vai dormir que eu tenho o que fazer”


 
Vou começar pedindo desculpas pela minha ausência nesses longos dias sem nenhum post  aos meus leitores mais assíduos, mas me entendam. Tem uma causa nobre: a rainha e soberana Valentina! Pois é gente agora meu tempo anda bem curto (curtíssimo eu diria) e de semana passada para cá andei bem cansada e bastante estressada.
O meu bixinho, que dormia muito bem obrigada, vem me tirando de tempo e virando um tetéu. Passa os dias desperta e a noite tem acordado cerca de três vezes, levantando para a vida novamente às 5h da manhã (ou seria madrugada?). Nessa brincadeirinha passo o dia na ativa, pescando de vez em quando, com os olhos vermelhos, e durmo a noite não mais que 4h ou breves cochilos de 30 ou 15 minutos.
 Imaginem meu calvário viver a vida sem uma boa cochilada? Quem era eu que adorava proclamar que um dos maiores prazeres da vida era o sono (primeiro do que comer e fazer sexo!) agora tolhida pela baby ditadora do meu planeta mãe lifes. Um travesseiro da Nasa, um lençol de 180 fios, um colchão anatômico e um ventinho agradável de um ventilador ou ar, e tudo certo já!
Por conta de tudo isso quase perco meu juízo e pensei até na possibilidade de contratar já uma babá. Eu que vinha tão calma e paciente cheguei a pensar várias formas de fazer ela dormir por miseras 2h seguidas. Uns goles de uísque, chá de camomila, balanço de rede, passeio de carro, jogar pela janela...epa! jogar pela janela não pooode! (KKKKkkkkkKKKK)...
Na verdade o quadro não é tão desesperador assim (sou brasileiro e não desisto nunca!). A guria até dorme, na condição que eu durma junto. O que não é todo e mal assim, já que o que protesto é sono, no entanto preciso fazer outras coisas no dia quando não estou com ela como tomar banho, comer, beber água, escovar os dentes, pentear os cabelos, escrever uns posts, assim, essas coisas básicas!
A mãe de Tan tem me saído uma ótima professora. Na casa dela Valentina de Jesus embala sonos de (pasmem!) até 4h seguidas. Então lá fui eu no domingo com o baby nos braços desvendar todas as técnicas da vovó. Colocar o neném no colo, balançar na rede, cantar algumas coisas, depois colocar na rede, balançar um pouquinho e pronto! Lá se foi ela, arriou!
Anotado no meu clbloquinho de jornalista tudo isso foi feito igualzinho aqui em minha residência no outro dia. Segui o passo-a-passo de Nevinha, mas não deu muito certo. O baby de fato caiu no sono, resmungou quano tirei dos meu s braços e por fim acordou uns 30 minutos depois alegre e saltitante, bem disposta e corada.
Lógico que fiquei frustrada (se isso não funcionou o que funcionaria?), mas pensei que menos mal que ela não exija a minha presença na hora de fazer caquinha, ou uma coisa mais nojenta e tal. Vai ver que minha xurupita quer compartilhar com a mamãe um dos momentos de maior prazer da vida ou até mesmo um recado: "Mamãe durma que eu sou rojão".
Então, sem mais conversas, Valentina conseguiu me vencer mais uma vez. Deitei-me na rede, agarrei aquela fofura, dei um peitinho bem gostoso só para acalmar os ânimos e tiramos uma longa soneca de 3h juntinhas. Se é para o bem da humanidade, se é assim que ela deseja, estarei eu dormindo das 9h as 11h e das 15h as 17h every day.


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bambanho...



Quando fui dar o primeiro banho de Valentina (na manhã seguinte ao dia que ela chegou da maternidade) já tinha sido alertada que recém-nascidos ficavam um pouco assustados com o rito do asseio. Imaginava que o choro no banho viraria prazer em poucos dias e meu baby ia brincar na banheira como os bebês das propagandas da Johnson.
Negativo! Todos os dias era uma lamúria, choros e berros do começo ao fim do banho. Cheguei até a imaginar que não levava jeito para a coisa (de fato era meio desajeitada) e que por isso ela não sentia prazer. Ficava também decepcionada. Como tomar um banho de água morna em uma banheira pode ser algo tão estressante quando tudo o que eu mais queria era estar no lugar dela?
O fato é que babies muito novinhos não gostam de banho. Aliás, sentem-se inseguros pela imensidão da banheira e por só estarem agarrados a uma simples mão. Outro fato também é que como tudo é desconhecido para o serzinho o banho se tornando um hábito deixa de ser uma coisa desconhecida e desconfortável passando a dar lugar ao prazer.
Cerca de um mês depois de banhos e mais banhos os choros de Valentina foram cessando. Fui percebendo as posições que ela mais gosta de ficar (de barriga para a banheira), de como gosta de ser tocada, que tem que esquentar o sabonete líquido com a mão antes de passar no corpinho dela e de que como ainda continua não gostando de lavar a cabeleira (já que tal ação exige que o bebê esteja de costas para a banheira para que a água escorra para trás e não para o rostinho).
Como tuuuudo no cuidado com o pequeno serzinho basta ter paciência, empenho, determinação e fazer a experiência do banho virar um momento de prazer o mais rápido possível. Vale também acariciar e conversar com o bebê durante o banho. O banho é mais um momento de troca entre a mãe e o filho e é extremamente gratificante (se não fosse a dor na coluna pela posição ingrata) pegar seu baby fresquinho e encher de cheirinhos depois da limpeza completa.