Negativo! Todos os dias era uma lamúria, choros e berros do começo ao fim do banho. Cheguei até a imaginar que não levava jeito para a coisa (de fato era meio desajeitada) e que por isso ela não sentia prazer. Ficava também decepcionada. Como tomar um banho de água morna em uma banheira pode ser algo tão estressante quando tudo o que eu mais queria era estar no lugar dela?
O fato é que babies muito novinhos não gostam de banho. Aliás, sentem-se inseguros pela imensidão da banheira e por só estarem agarrados a uma simples mão. Outro fato também é que como tudo é desconhecido para o serzinho o banho se tornando um hábito deixa de ser uma coisa desconhecida e desconfortável passando a dar lugar ao prazer.
Cerca de um mês depois de banhos e mais banhos os choros de Valentina foram cessando. Fui percebendo as posições que ela mais gosta de ficar (de barriga para a banheira), de como gosta de ser tocada, que tem que esquentar o sabonete líquido com a mão antes de passar no corpinho dela e de que como ainda continua não gostando de lavar a cabeleira (já que tal ação exige que o bebê esteja de costas para a banheira para que a água escorra para trás e não para o rostinho).
Como tuuuudo no cuidado com o pequeno serzinho basta ter paciência, empenho, determinação e fazer a experiência do banho virar um momento de prazer o mais rápido possível. Vale também acariciar e conversar com o bebê durante o banho. O banho é mais um momento de troca entre a mãe e o filho e é extremamente gratificante (se não fosse a dor na coluna pela posição ingrata) pegar seu baby fresquinho e encher de cheirinhos depois da limpeza completa.
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