Um baby normal teria sua mãe registrando em seu diário a primeira queda e só, somente só. Mas Valentina é Valentina. Exagerada, intensa, em excesso. Não é que a danadinha resolveu fazer suas primeiras quedas em um só dia?
Cheguei do trabalho e o pai foi logo avisando: “Hoje ela caiu da cama viu?”. Todo ressabiado achava que de alguma forma eu iria reclamar, mas já estava preparada e até estranhando a demora do baby por sua primeira esbarrada no chão. Tranquila só perguntei como foi e o que ele tinha feito.
Não achando suficiente, quando fiquei com ela a noite, fui preparar o leite enquanto ela ficou no acolchoado que temos na sala reservado para o baby passar as tardes brincando. Da cozinha escutei aquele barulho de cabeça no chão, corri e lá estava ela estatelada. Tão danada que só deu três chorinhos e tudo ok!
Coloquei ela novamente no centro e lá fui eu terminar o leite e uns 10 segundos depois mais um barulhão. Lá estava a danada novamente fora do colchão, mais um dois choros e dessa vez sai correndo para a pia passar água gelada (reza a lenda que faz bem).
Depois dos três episódios me convenci que definitivamente não dá mais para tirar a vista da gorducha. Não há coração de mãe que aguente tanto tombo de uma vez só!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Minha (s) primeira (s) queda (s)
domingo, 25 de abril de 2010
Bebê boa de garfo
Desde que Valentina se entende por gente ela demonstrou uma disposição maravilhosa para os prazeres do bom garfo. Sempre olhou com muito apreço os pratos e panelas de quando a família se reunia para tomar café, almoçar e jantar. Para mim, que sempre adorei cozinhar, essa fase do baby era uma das mais esperadas.
A idéia de poder preparar com todo o carinho sua comidinha, fazer parte da descoberta dela pelo mundo dos sabores me encheu de entusiasmo. Começamos a maratona da apresentação dos alimentos com sucos de frutas como a mimo e logo após liberadas a goiaba, laranja normal, acerola, além de maça e banana amassadinhas.
Nessas primeiras tentativas a frustração foi inevitável. Achei que pela vontade que ela demonstrava ela ia devorar tudo de primeira. A pitchulinha cuspia tudo, dava show quando colocava suquinho na mamadeira, quase vomitava com as frutinhas amassadas, enfim, um verdadeiro caos implantado na hora da alimentação. Conversando com mães criadas disseram que era assim, que era necessário insistir.
Assim fiz. Insisti, insisti, insisti. E nada! Mais de um mês de tentativas e acabei me convencendo que tinha que tomar uma medida para que o baby comesse algo mais recheado de vitaminas, proteínas e todas aquelas coisas que fazem bem. Pesquisei como iniciar a introdução de alimentos e mãos a obra.
O conselho é começar com papinhas que usem um tipo de legumes ou tubérculo, um tipo de folha, sal, cebola, alho e óleo de girassol ou azeite de oliva, tudo isso cozido em panela de ágata e levemente passado no liquidificador (que fiquem pedaços) para que estimule a mastigação do baby. A primeira papinha que dei foi de cenoura e alface e ela simplesmente adorou! Um verdadeiro alívio para quem batalhava uma alimentação extra mamadeiras de leite.
Após duas semanas nesse esquema, já comecei a misturar mais de uma folha e legumes, incrementar os temperos, adicionando pimentão, cebolinha, coentro e tomate, além de macarrão e arroz. Introduzidas as papinhas, já que são salgadas, comecei a oferecer um suco para lavar a goela e não é que ela aceitou? Gosta muito dos sabores ácidos (limão e acerola) e dos bem doces que adoço com açúcar demerara (que não tem exofre).
A baby vem comendo também pão, biscoito maisena, frutas cortadinhas, feijão-verde e experimentou até inhoque. Agora aguardo mais duas semana e já começarei a introduzir carne vermelha, frango, fígado bovino, ovos, além de mingaus, papas de aveia. Vale também ressaltar que Valentina adora aqueles potinhos da Nestlê, mas só uso eles quando vamos sair, já que são bem práticos.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Voltamos com a corda toda
segunda-feira, 8 de março de 2010
Práticas e inteligência
Todos os amigos e familiares sempre estão alerta no repasse de qualquer conteúdo relacionado com o mundo dos filhos. Certa vez minha mãe trouxe uma edição antiga de uma dessas revistas de grande circulação nacional (não sei se Veja ou Época) que continha uma matéria especial apresentando uma pesquisa onde era revelado que mulheres que eram mães possuíam um maior nível de inteligência emocional e maior aptidão para resolver conflitos de forma mais prática.
È fato que sempre fui uma pessoa bem prática. Sempre fui uma boa articuladora e a minha cuca é desde tempos remotos bem habilitada para receber inúmeras atividades e saber dar conta de todas (ou pelo menos a maior parte delas). Para quem não sabe tive um início de adolescência bem conturbado com a chegada de um bebê em nossas vidas (minha irmã Bruna), inúmeros problemas financeiros e por fim a separação dos meus pais.
Não preciso nem comentar o quanto os dois entraram em parafusos, pois separação sempre é uma coisa complicada, e desde aí eu, por ser a filha mais velha, tive que assumir um papel duro para aquela idade: o de administrar e amarrar todos os lados dessa grande confusão, que era a minha família, e isso tudo bem na época em que eu era quem era para dar os pitís de aborrecente.
Sofrimento teve (e muitos, mas sofrimento mesmo é passar fome!), mas hoje agradeço pelas experiências que passei e sei que elas me deixaram muito mais fortes para a adaptação a essa minha nova vida que se descortina a cada dia trazendo zilhões de novidades. Ter um filho não é fácil. Ter um filho, um marido, uma casa, um trabalho, uma família, muitos amigos, um cachorro, além de estudar, imaginem que é bem mais!
A minha vida parece um verdadeiro jogo de encaixes. Se desejo ir ali comprar um desodorante isso exige de mim uma capacidade enorme de em um milésimo de segundo articular todo um plano de quem vai ficar com o baby enquanto estiver ausente, de pensar se ela vai ter fome no momento, de deixar tudo preparado, de encontrar o melhor caminho para não pegar tanto trânsito, de rever se realmente é só aquilo que necessita no supermercado, de que no caminho eu posso aproveitar o sinal vermelho e marcar o salão da semana, qual o melhor cartão para pagar a compra e por aí vai...
Diante de tudo isso, os dias vão se passando nessa loucura frenética, e vai um, vem outro e o cérebro feminino vai se acostumando em pensar em teia. Pois aí está a porção onde a mulher-mãe desenvolve a sua praticidade. Com tantos pormenores a se resolver, se a gente for se apegar as coisas muito pequenas, ou subjetivar a cor do burro, o mundo perde o controle (se é que nós temos isso). As atividades e os acontecimentos da vida quando se tem um filho exigem ações rápidas, pá-pum, e num piscar de olhos o baby se engasga e você tem que dar um tapão para ele colocar pra fora o que estava sufocando.
Emotions- Já no campo da inteligência emocional nunca fui uma das melhores alunas. No entanto, tive e estou tendo a oportunidade de desenvolver essas aptidões e venho apostando nas notas altas. Talvez esse seja um dos ensinamentos mais válidos que Valentina vem trazendo na mala dela e já consigo aplicar na prática do meu dia, no trabalho, nas relações entre amigos, com a família, marido.
Com um filho, que começa como um bebê, exercitamos primordialmente a nossa intuição. Como uma pessoinha que não fala, não aponta, não tem expressões faciais é entendida por seus pais? Simples, através do desenvolvimento da intuição deles e da leitura ampla de decodificação dos sentimentos e necessidades (fome, carinho, frio, necessidade de limpeza).
O exercício constante e incessante dessa decodificação sentimental nos dá armas para enfrentar muito melhor o mundão lá fora. Certo tempo atrás tivemos uma briga, eu, minha mãe e minha irmã, e mainha se trancou no quarto bem na hora do almoço chorando aos soluços bem no final de semana onde costumamos sentar juntos à mesa. No a.V (antes de Velentina) certamente eu não estaria nem aí, deixaria ela lá, diria que era frescura, almoçaria e tudo certo, mas naquele momento decifrei imediatamente o que ela estava pedindo: ela queria que alguém desse atenção (mesmo que fosse drama) e a chamasse para comer e pronto, tudo estria bem novamente, na paz. Foi o que fiz, do meu jeito, mas fiz, pedi a Bruna que também o fizesse e as coisas se resolveram sem maiores mágoas (o que é bem difícil quando se trata de lidar com duas mulheres tempestivas).
A inteligência emocional também tem me valido para enfrentar os pormenores do trabalho. Avaliar, perceber, como você tem que lidar com cada ser que está ali no escritório também rende menos dor de cabeça e mais produtividade para todos. Ontem mesmo troquei sorrisos e conversinhas engraçadas com uma criatura que tive um arranca-rabo antes de Valentina nascer. Ali também consegui identificar que a pessoa estava indiretamente dizendo, errei e foi feio o que fiz, então vamos deixar isso para lá? Isso tudo sem esperar a clássica “Desculpas”, que pelo perfil não iria sair nunca e que eu, em tempos de outrora, iria morrer dura, seca e amargurada esperando.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Pula e faz firulas
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Menina das vontades
Quem disse que uma pessoinha de apenas quase cinco meses já não sabe o que quer da vida? Eu sempre soube que minha filhota era cheia dos gostos e desde que estava na barriga sabia reclamar por seus direitos. No entanto, agora a baby vem desenvolvendo uma técnica cheia de charme para convencer a nós fazermos o que ela quer: o tal chorinho de manha.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Xurupita +4
Chegamos a consulta dos quatro meses, que agora não se realizam necessariamente no dia em que o baby completa mesário (essa foi feita dia 09/02), mas ainda temos privilégios de ter uma hora marcada (com os bebê muito pequenos funciona assim). Ela e o papito vieram me buscar no trabalho e de lá fomos felizes para a pediatra.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Estrela de cinema
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Saudade e plano de fundo
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Mamadeiras avante!!
sábado, 30 de janeiro de 2010
Volta a labuta...
domingo, 24 de janeiro de 2010
Dois não vale mais
sábado, 16 de janeiro de 2010
Sono, sono, sono
sábado, 9 de janeiro de 2010
Santa malhação...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Xurupitinha +3
Todo mundo falava que a gente começa de fato a curtir nossas crias lá para o terceiro ou quarto mês que é quando tudo vai entrando nos eixos e o baby fica mais bonzinho e esperto começando a fazer parte da interação da casa e da família. E não é que é verdade! Ela anda conversando (e reclamando, claro!) cada vez mais e parece que vai ser uma tagarela de primeira provocando uma interação deliciosamente divertida. Valentina também já consegue expressar diversos sentimentos através da sua face e lança olhares apaixonados principalmente para mim e para o pai!
Com certa independência, a vida para Valentina parece ter ganhado um pouquinho mais de graça- pouquinho porque ela não vai sossegar enquanto não se locomover sozinha e ganhar seu Green Card de gente grande. Ela já consegue pegar objetos, puxar coisas (inclusive brincos e cabelos) e se diverte com certos brinquedinhos arriscando até apertar alguns botões. Adora passeios na praça, na calçadinha, em jardins (ou até em marte) e fica enlouquecida com barulho de outras crianças. Aliás, a prática do passeio tornou-se parte da rotina do baby. Todos os dias coloco ela no carrinho e vamos lá avante ganhar o mundo, ou pelo menos a pracinha revitalizada do bairro!
Uma coisa que acho curioso é que a baby anda babando cada vez mais. Na minha longa curta vasta experiência com bebês (ou pelo menos dentro dos meus achismos) achei que eles começassem a soltar o tal líquido babarreico com tanta intensidade só lá para quando os dentes estivessem nascendo. Algumas pessoas já arriscam dizendo que a xurupitinha já deve estar com a dentadura encaminhada porque, além da baba, coça com muita força a gengiva.
Outra diferença sensível na lida com o baby aos 3 meses é a regularização das rotinas. Desde quando nascem os babies os pais entram numa onda do método das tentativas dos acertos e erros até encontrar a fórmula secreta do relacionamento diário. Valentina já acertou seu relógio biológico fixando os horários de suas mamadas- mais ou menos a cada três horas pela manhã, uma mamadeira de leite artificial as 7h30, mais uma mamada às 4h da madrugada e uma as vezes às 2h30, quando não pega no sono assim que troca a fralda- e do seu sono- tira cochilos de meia hora, 1h ou 1h30 duas vezes pela manha e mais dois pela tarde além de um ensaio de sono lá para as 18h indo dormir definitivamente entre 19h30 e 20h.
Com todas essas mudanças tão rápidas a única coisa que não mudou muito foi o gênio da garotinha. Continua brabíssima fazendo eu e o pai passarmos por cada constrangimento no meio da rua que cada um merece um post aqui! Nesse quesito ainda estamos tentando lidar com a birra do baby e confesso que fico ainda bem nervosa e desequilibrada- até arrisco aqui que ela já notou o meu ponto fraco e vez ou outra faz certos escândalos para me desestabilizar e acabar fazendo o que ela quer. Creio que a fórmula é tentar agüentar aqueles gritos todos (quando realmente for verificada a birra) e deixar rolarem os gritos atéeeee que ela se acalme e entenda que não adiantou, e UUUURRRRSSSSAAAAAAAAAA...
No mais, o que tenho para revelar é que agora já me sinto muito a vontade para declarar pela primeira vez que ando sentindo tudo aquilo que as mães do mundo inteiro costumam dizer que sentem por seus pitchucos. Minha filha é minha vida! Minha existência! E estou completamente apaixonada por ela! A vida não faz mais sentido algum sem a presença do baby em nossas vidas. È um tal de não sambar em vão. Trabalharei por ela, serei feliz com ela, comerei por ela, respirarei por ela, e cada vez que insistir em desistir viverei por ela! Certo dia em uma conversa com outra mãe (beeeem mais velha) ela disse que filho é uma parte de nós, um órgão que deveria se chamar CORAÇÃO...e é mesmo mais ou menos beeem por aí!!! ;)
PESO: 6,050 kg
ALTURA: 61 cm
DIAMETRO DO CRÂNIO: 40 cm