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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Minha (s) primeira (s) queda (s)

Um baby normal teria sua mãe registrando em seu diário a primeira queda e só, somente só. Mas Valentina é Valentina. Exagerada, intensa, em excesso. Não é que a danadinha resolveu fazer suas primeiras quedas em um só dia?

Cheguei do trabalho e o pai foi logo avisando: “Hoje ela caiu da cama viu?”. Todo ressabiado achava que de alguma forma eu iria reclamar, mas já estava preparada e até estranhando a demora do baby por sua primeira esbarrada no chão. Tranquila só perguntei como foi e o que ele tinha feito.

Não achando suficiente, quando fiquei com ela a noite, fui preparar o leite enquanto ela ficou no acolchoado que temos na sala reservado para o baby passar as tardes brincando. Da cozinha escutei aquele barulho de cabeça no chão, corri e lá estava ela estatelada. Tão danada que só deu três chorinhos e tudo ok!

Coloquei ela novamente no centro e lá fui eu terminar o leite e uns 10 segundos depois mais um barulhão. Lá estava a danada novamente fora do colchão, mais um dois choros e dessa vez sai correndo para a pia passar água gelada (reza a lenda que faz bem).

Depois dos três episódios me convenci que definitivamente não dá mais para tirar a vista da gorducha. Não há coração de mãe que aguente tanto tombo de uma vez só!

domingo, 25 de abril de 2010

Bebê boa de garfo

Desde que Valentina se entende por gente ela demonstrou uma disposição maravilhosa para os prazeres do bom garfo. Sempre olhou com muito apreço os pratos e panelas de quando a família se reunia para tomar café, almoçar e jantar. Para mim, que sempre adorei cozinhar, essa fase do baby era uma das mais esperadas.

A idéia de poder preparar com todo o carinho sua comidinha, fazer parte da descoberta dela pelo mundo dos sabores me encheu de entusiasmo. Começamos a maratona da apresentação dos alimentos com sucos de frutas como a mimo e logo após liberadas a goiaba, laranja normal, acerola, além de maça e banana amassadinhas.

Nessas primeiras tentativas a frustração foi inevitável. Achei que pela vontade que ela demonstrava ela ia devorar tudo de primeira. A pitchulinha cuspia tudo, dava show quando colocava suquinho na mamadeira, quase vomitava com as frutinhas amassadas, enfim, um verdadeiro caos implantado na hora da alimentação. Conversando com mães criadas disseram que era assim, que era necessário insistir.

Assim fiz. Insisti, insisti, insisti. E nada! Mais de um mês de tentativas e acabei me convencendo que tinha que tomar uma medida para que o baby comesse algo mais recheado de vitaminas, proteínas e todas aquelas coisas que fazem bem. Pesquisei como iniciar a introdução de alimentos e mãos a obra.

O conselho é começar com papinhas que usem um tipo de legumes ou tubérculo, um tipo de folha, sal, cebola, alho e óleo de girassol ou azeite de oliva, tudo isso cozido em panela de ágata e levemente passado no liquidificador (que fiquem pedaços) para que estimule a mastigação do baby. A primeira papinha que dei foi de cenoura e alface e ela simplesmente adorou! Um verdadeiro alívio para quem batalhava uma alimentação extra mamadeiras de leite.

Após duas semanas nesse esquema, já comecei a misturar mais de uma folha e legumes, incrementar os temperos, adicionando pimentão, cebolinha, coentro e tomate, além de macarrão e arroz. Introduzidas as papinhas, já que são salgadas, comecei a oferecer um suco para lavar a goela e não é que ela aceitou? Gosta muito dos sabores ácidos (limão e acerola) e dos bem doces que adoço com açúcar demerara (que não tem exofre).

A baby vem comendo também pão, biscoito maisena, frutas cortadinhas, feijão-verde e experimentou até inhoque. Agora aguardo mais duas semana e já começarei a introduzir carne vermelha, frango, fígado bovino, ovos, além de mingaus, papas de aveia. Vale também ressaltar que Valentina adora aqueles potinhos da Nestlê, mas só uso eles quando vamos sair, já que são bem práticos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

 
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Voltamos com a corda toda


Mil anos sem registrar nada por aqui. Perdão aos leitores mais assíduos do blog, mas a ausência é justificada por um monte de situações, inclusive as falhas técnicas. Nesse ultimo mês nos mudamos para a nossa tão sonhada e demorada casa! E para quem já se mudou alguma vez na vida sabe bem como as coisas funcionam. Tivemos que lavar toda a casa, do pé a ponta, receber mudança, colocar desde o sofá as cuecas e calcinhas no lugar, providenciar feira, contratar uma pessoa para nos ajudar com as tarefas do lar, instalar internet, ufa! E além de tudo isso continuar a vida normal de trabalho e cuidados com o baby.

As novidades são mil. Valentina já completou seus seis meses e nesse período o bebê fica mais experto do que nunca. Chegou definitivamente a época das descobertas. Então já viu? Nada para quieto, seja objeto, animal, vegetal, bebê, pai ou mãe. O baby meche em tudo o que vê pela frente, escala o berço, brinca sentada no chão, observa formigas, come areia, papel, ou qualquer outra sujeira interessante, e já é verdadeiro acidente ambulante.

Nesse período também já foram introduzidas na alimentação dela as frutas em forma de suco e raspadinhas, mas Valentina tem dado um trabalhão em deixar de ser mamífera. O leite é o prato principal dela, não tem jeito, mas continuamos tentando. E como a gente gosta do que faz mal a baby adora aquelas papinhas industrializadas da Nestlé, mas eu regulo e dou só quando precisamos sair para algum canto e levar a fruta se torna uma coisa não prática.

A guribinha já aprendeu a dar tchausinho, tomar água em copo, sentar e já está quase engatinhando, aliás vem aprendendo tudo o que se ensina. Aprendeu também que o choro compensa. Vem passando por uma fase chatíssima de chorar por tudo, cheia dos gostos, e que eu, claro, como toda mãe de primeira viagem, ando contribuindo para isso. A xurupitinha se está no braço fica quietinha o dia todo, mas com um pesinho de quase 8 kg quem agüenta? Mas odeio choro, me deixa mesmo perturbada tanta zoada e cuido logo de calar a boquinha dela com um bom colinho.

Esse mês também se completa as vacinas que só voltam a ser dadas quando o baby fizer um ano de idade. As que ela ficará tomando agora são uma ou outra de campanhas que o governo possa lançar como a H1N1, que ela já tomou e não teve reação alguma, assim como a de pneumonia.

Fora isso a grande expectativa da família é sobre a festa de comemoração do baby. Confesso que eu não estava muito engajada em já pensar nas coisas não, mas a avó paterna e a tia já estão ansiosas por demais. Acabei entrando na onda e já estou pesquisando as coisas e principalmente o tema da festa que não será nada tradicional...Aguardem as novidades!!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Práticas e inteligência


Todos os amigos e familiares sempre estão alerta no repasse de qualquer conteúdo relacionado com o mundo dos filhos. Certa vez minha mãe trouxe uma edição antiga de uma dessas revistas de grande circulação nacional (não sei se Veja ou Época) que continha uma matéria especial apresentando uma pesquisa onde era revelado que mulheres que eram mães possuíam um maior nível de inteligência emocional e maior aptidão para resolver conflitos de forma mais prática.

È fato que sempre fui uma pessoa bem prática. Sempre fui uma boa articuladora e a minha cuca é desde tempos remotos bem habilitada para receber inúmeras atividades e saber dar conta de todas (ou pelo menos a maior parte delas). Para quem não sabe tive um início de adolescência bem conturbado com a chegada de um bebê em nossas vidas (minha irmã Bruna), inúmeros problemas financeiros e por fim a separação dos meus pais.

Não preciso nem comentar o quanto os dois entraram em parafusos, pois separação sempre é uma coisa complicada, e desde aí eu, por ser a filha mais velha, tive que assumir um papel duro para aquela idade: o de administrar e amarrar todos os lados dessa grande confusão, que era a minha família, e isso tudo bem na época em que eu era quem era para dar os pitís de aborrecente.

Sofrimento teve (e muitos, mas sofrimento mesmo é passar fome!), mas hoje agradeço pelas experiências que passei e sei que elas me deixaram muito mais fortes para a adaptação a essa minha nova vida que se descortina a cada dia trazendo zilhões de novidades. Ter um filho não é fácil. Ter um filho, um marido, uma casa, um trabalho, uma família, muitos amigos, um cachorro, além de estudar, imaginem que é bem mais!

A minha vida parece um verdadeiro jogo de encaixes. Se desejo ir ali comprar um desodorante isso exige de mim uma capacidade enorme de em um milésimo de segundo articular todo um plano de quem vai ficar com o baby enquanto estiver ausente, de pensar se ela vai ter fome no momento, de deixar tudo preparado, de encontrar o melhor caminho para não pegar tanto trânsito, de rever se realmente é só aquilo que necessita no supermercado, de que no caminho eu posso aproveitar o sinal vermelho e marcar o salão da semana, qual o melhor cartão para pagar a compra e por aí vai...

Diante de tudo isso, os dias vão se passando nessa loucura frenética, e vai um, vem outro e o cérebro feminino vai se acostumando em pensar em teia. Pois aí está a porção onde a mulher-mãe desenvolve a sua praticidade. Com tantos pormenores a se resolver, se a gente for se apegar as coisas muito pequenas, ou subjetivar a cor do burro, o mundo perde o controle (se é que nós temos isso). As atividades e os acontecimentos da vida quando se tem um filho exigem ações rápidas, pá-pum, e num piscar de olhos o baby se engasga e você tem que dar um tapão para ele colocar pra fora o que estava sufocando.

Emotions- Já no campo da inteligência emocional nunca fui uma das melhores alunas. No entanto, tive e estou tendo a oportunidade de desenvolver essas aptidões e venho apostando nas notas altas. Talvez esse seja um dos ensinamentos mais válidos que Valentina vem trazendo na mala dela e já consigo aplicar na prática do meu dia, no trabalho, nas relações entre amigos, com a família, marido.

Com um filho, que começa como um bebê, exercitamos primordialmente a nossa intuição. Como uma pessoinha que não fala, não aponta, não tem expressões faciais é entendida por seus pais? Simples, através do desenvolvimento da intuição deles e da leitura ampla de decodificação dos sentimentos e necessidades (fome, carinho, frio, necessidade de limpeza).

O exercício constante e incessante dessa decodificação sentimental nos dá armas para enfrentar muito melhor o mundão lá fora. Certo tempo atrás tivemos uma briga, eu, minha mãe e minha irmã, e mainha se trancou no quarto bem na hora do almoço chorando aos soluços bem no final de semana onde costumamos sentar juntos à mesa. No a.V (antes de Velentina) certamente eu não estaria nem aí, deixaria ela lá, diria que era frescura, almoçaria e tudo certo, mas naquele momento decifrei imediatamente o que ela estava pedindo: ela queria que alguém desse atenção (mesmo que fosse drama) e a chamasse para comer e pronto, tudo estria bem novamente, na paz. Foi o que fiz, do meu jeito, mas fiz, pedi a Bruna que também o fizesse e as coisas se resolveram sem maiores mágoas (o que é bem difícil quando se trata de lidar com duas mulheres tempestivas).

A inteligência emocional também tem me valido para enfrentar os pormenores do trabalho. Avaliar, perceber, como você tem que lidar com cada ser que está ali no escritório também rende menos dor de cabeça e mais produtividade para todos. Ontem mesmo troquei sorrisos e conversinhas engraçadas com uma criatura que tive um arranca-rabo antes de Valentina nascer. Ali também consegui identificar que a pessoa estava indiretamente dizendo, errei e foi feio o que fiz, então vamos deixar isso para lá? Isso tudo sem esperar a clássica “Desculpas”, que pelo perfil não iria sair nunca e que eu, em tempos de outrora, iria morrer dura, seca e amargurada esperando.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pula e faz firulas


Há algum tempo adquirimos mais um brinquedo para o hall dos “objetos para distrair, conseguir cansar e canalizar a energia em excesso de Valentina”: o pula sapinho. A invenção, como tudo no mundo, já tem adeptos nos EUA (consumidores compulsivos de tudo que é novidade) e vende seus produtos com o slogan: divertimento para o bebê, sossego para a mamãe.

Quem descobriu essa maravilha foi o pai do baby. Como uma das manias preferidas do papito é buscar coisas e parafernalhas para comprar no mercado livre logo logo ele achou uma coisinha para presentear a filhota. Diversos modelos são oferecidos desde jumpers com estampas de super-heróis até uns personalizados com o nome do baby. Como tudo do pai é permeado de idéias fantásticas do mundo de bob o modelito escolhido por ele foi o que tem o símbolo da Nasa, “ela será o primeiro bebê na lua”, projetou o pai.

O brinquedinho só é indicado para bebês que possam sustentar o peso da própria cabeça (a partir dos quatro meses e até os dois anos, por conta do peso, ou seja 15 kg) e assim seguimos a orientação. Para que funcione o baby também tem que aprender a pular no pula-pula e achávamos, pela pouca idade, que Valentina não iria aprender tão rápido assim. Engano meus caros, subestimamos a capacidade da xurupitinha, em menos de uma semana (claro que isso exigiu uns pulos bem ridículos nossos) a danada aprendeu a pular, e alto! (assista ao vídeo do treinamento aqui!)

Não preciso nem dizer o quanto a pimenta gostou. Cada gargalhada mais gostosa do que a outra e pulos fantásticos de encolher as molas. Ela achou o máximo também a oportunidade de ganhar independência sobre seus próprios pés (mas que ainda deve achar insuficiente porque o pula não se movimenta pelo espaço sideral) e agüenta ficar de boa por pelo menos 20 a 30 minutos saltando.

Também não preciso falar o quanto foi um alívio para o pai e a mamãe. O pula sapinho me garante alguns longos minutos em que posso fazer alguma coisa e servirá como um bom aliado quando formos para a nossa casa nova (por lá já estamos providenciando muitos pontos para a instalação do jumper), além de ser muito divertido ver aquela coisinha saltitando feito uma daidinha.

O pula sapinho é excelente estímulo psicomotor, auxiliando o desenvolvimento da coordenação motora e da musculatura, criando no bebê coragem e autoconfiança, podendo servir também como balanço, canguru e andador. Para os interessados e pais desesperados com a energia incessante dos rebentos adquirimos o brinquedo no site.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Menina das vontades


Quem disse que uma pessoinha de apenas quase cinco meses já não sabe o que quer da vida? Eu sempre soube que minha filhota era cheia dos gostos e desde que estava na barriga sabia reclamar por seus direitos. No entanto, agora a baby vem desenvolvendo uma técnica cheia de charme para convencer a nós fazermos o que ela quer: o tal chorinho de manha.

 Quando o bebê ainda é recém nascido ele até pode chorar de manha, mas é difícil a gente identificar, e também temos que levar em consideração que o pequenininho ainda está se acostumando a ser um ser extra uterino. De acordo com que vai se desenvolvendo, aprendendo com as experiências de causa e conseqüência, a criança desenvolve a capacidade de persuasão, a imbatível e a mais fantástica (na minha humilde opinião) ferramenta infantil para conseguir as coisas que é a manha.

Ultimamente começamos a perceber que Valentina vem desenvolvendo e aperfeiçoando seus artifícios de convencimento. Como todo mundo sabe, a princesa calorenta adora se refrescar na sua piscina e a gente vem chegando num ponto de ter que esconder o tal brinquedo porque se não o baby fica todo animadinho para dar um mergulho.

A xurupita também faz manha quando quer pegar algo que está distante, quando quer comer mais ou até mesmo quando tomamos um brinquedo dela. É uma gracinha, mas de fato é arriscado achar engraçadinho, vai ver que ela toma gosto e faz disso uma alternativa? Filhos, filhos, filhos!     

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Xurupita +4

 



Chegamos a consulta dos quatro meses, que agora não se realizam necessariamente no dia em que o baby completa mesário (essa foi feita dia 09/02), mas ainda temos privilégios de ter uma hora marcada (com os bebê muito pequenos funciona assim). Ela e o papito vieram me buscar no trabalho e de lá fomos felizes para a pediatra.

Valentina já chegou dormindo no meu trabalho. Toda arrumada (de calça listrada de brim), laço verde na cabeça, meias brancas e sapato. Estava, vamos dizer, despretensiosamente arrumada porque um homem arrumando um bebê menina jamais será tão cuidadoso como uma mulher. E foi assim, em sono profundo que ela chegou no consultório.

A médica teve que acordá-la e se surpreendeu com a simpatia do bebê ao despertar. Ela perguntou se ela era sempre assim simpática e eu disse que mais ou menos, mas achava que era porque ela não gostava muito de dormir e adorava quando alguém intercedia no seu sono.

A grande novidade dessa consulta foi o comunicado de que o baby não estava mais comendo no peitinho da mamãe. Expliquei que antes mesmo de voltar ao trabalho já não contava com uma reserva boa de ouro branco e que tanto eu como ela estávamos ficando muito estressadas com tal situação, levando a minha decisão por introduzir o leite artificial. Não levei bronca nenhuma (como imaginava), ela disse que era normal mesmo ir acabando e só indicou o uso do Nam 1 em vez do Similac Advanced que, segundo ela, é um leite para bebês que tem alguma restrição alimentar.  

Outra grande novidade, que confesso estava esperando ansiosamente e Valentina também, é que foi introduzido na dieta da baby um suco de laranja mimo do céu sem água e sem açúcar. A indicação é de oferecer 90 ml, uma vez ao dia, de preferência pela manhã, entre as mamadeiras. Não preciso em comentar que ela não fez nenhuma cara feia ao provar o novo sabor e tomou a mamadeira todinha.

Peso: 6.700g
Altura: 63 cm
P.c: 41 cm  

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Estrela de cinema


Valentina estava na barriga quando já saiu na TV Correio no programa Mulher Demais em uma matéria sobre exercícios na gestação. Agora com 4 meses de vida voltou a ser estrela. Hoje pela manhã eu e ela servimos como personagem para uma matéria da TV Clube (antiga O Norte e afiliada da Band) sobre o período de licença maternidade e a volta ao trabalho. Fomos filmadas no nosso dia a dia, tomando banho, mamadeira, trocando de roupa e tudo mais. A matéria passará no jornal da noite, às 17h50 (tentarei gravar para postar depois no Youtube).
Foi muito legal, pois pude expor minha revolta quanto ao pequeno período que a mulher tem para se dedicar a criança. Falei da tristeza que é voltar ao trabalho, da saudade, da mudança de rotina do bebê, e principalmente da quebra no relacionamento que quando a coisa está ficando prazerosa acaba!
Pude também questionar como é que a Sociedade de Pediatria indica amamentar exclusivamente no peito até os seis meses e a mulher volta ao trabalho aos quatro? Alguma coisa está totalmente errada e chega até ser desumano com mães e filhos. No meu caso, tudo é menos mal porque trabalho só um período, mas sinto dó só de pensar nas mães que ficam ausentes por pelo menos 8h por dia.
Quanto ao comportamento de Valentina foi mais ou menos exemplar. Choromingou um pouquinho no banho, mas logo parou para olhar a câmera. Já na troca de roupa, deu aquele velho escândalo, mas na mamadeira se comportou como uma bonequinha linda.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Saudade e plano de fundo

Completei a primeira semana de volta as atividades no meu trabalho e tudo foi muito tranqüilo para mim, e principalmente para o baby. De fato é comum sentir algum tipo de ansiedade, tristeza e um desejo enorme de virar dona de casa buchuda só para ficar o resto da vida com o baby. Para matar as saudades no meio do expediente colei uma foto linda da bonequinha na primeira página da minha agenda e logo providenciarei para que ela vire a minha proteção de tela e plano de fundo.


Sempre gostei muito de trabalhar e como os bebês são uma antena de captação de sentimentos alheios a tranqüilidade de como encarei esse complicado distanciamento e o bem que me fez voltar a trabalhar refletiu consideravelmente no comportamento dela. Só nesse pequeno período estou mais animada, mais confiante, com vontade de dar o gás e cheia de propostas de mudanças de comportamento para utilizar melhor minha inteligência emocional dentro do ambiente de labore.

Claro que nem tudo são flores. O momento de quando chego e tenho que descer do carro com ela ali me olhando sentada na cadeirinha é de cortar o coração! Dá uma vontade louca de rodar os calcanhares, colocar um pijamão e ficar em casa babando a cria. Sinto também por não poder levá-la a pracinha nos fins de tarde, ocasião para mim que era a mais prazerosa do dia.

Outra mudança grande foi na rotina do baby. Como ela saiu do ambiente em que estava acostumada a passar os dias e como “cada um tem a sua maneira de cuidar do baby” (prefiro não esmiuçar os detalhes dessa afirmativa), os horários da lindinha, que eu me empenhei tanto em organizar, estão completamente bagunçados sem hora para dormir, comer, passear ou tomar banho no período da tarde.

Fora essas passagens não venho notando nenhum comportamento diferente do baby em relação a minha volta ao trabalho. Mas confesso, é muito bom perceber que ela sente saudade de mim. A carinha feliz que faz quando me vê, ou quando chega chorando e ouve minha voz logo se acalmando, que pede para vir para os meus braços e vez ou outra só sossega quando vem para o meu peito chupar não sei o que, mostra exatamente a dimensão do quanto eu sou sim importante e faço falta nas tardes do baby!

Agradeço ao sistema por ser uma pessoa privilegiada e trabalhar somente um turno ficando disponível para a filhota pelas manhãs e pela noite. Agora vale aproveitar o máximo esses momentos e os fins de semana para potencializar a relação entre nós todos. E para curar aquela saudade de meio de expediente tratei logo de colar uma foto bem linda da bonequinha na primeira página da minha agenda 2010, além de ter a cara gorda como plano de fundo do meu celular e computador.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mamadeiras avante!!

Depois de várias batalhas travadas em prol da amamentação no peito venho a cada dia perdendo a guerra para o esvaziamento dos seios. Desde o inicio a amamentação foi algo cheio de altos e baixos para mim porque simplesmente não tinha leite assim que o baby nasceu (foi preciso promessas e remédios naturais), além de alternar entre o excesso e a escassez.

Com quatro meses Valentina só está pegando o peito cerca de duas ou três vezes ao dia seguido por uma mamadeira, e só quando ela está bem tranqüila, sem muita fome. Isso tudo começou mais ou menos aos três meses e meio quando o baby já não mama tanto, porém a quantidade de leite absorvido triplica de volume. Comecei a perceber a irritação dela que travava uma batalha com os bicos, puxava, sugava rápido, chorava de morrer. Não queria me entregar ao uso continuo da mamadeira e batalhei, me estressei, até por vezes entrar em exaustão. Essa briga toda, entre eu, ela e o peito, começou causar arranhões na nossa relação, o ato tinha se tornado algo angustiante!

Para a maioria das mulheres amamentar é complicado e um peso porque muitas, assim como me relataram, tem seus seios rachados, infeccionados e machucados pela sucção dos babies. Comigo não aconteceu tal coisa e sempre foi um prazer ver Valentina engordando cada grama por algo tão legal de saia de dentro de mim! No inicio é uma tarefa árdua estar ali disponível de 30 em 30 minutos, ou de hora em hora, mas quando as mamadas se estabilizam o ato vira a coisa mais sublime que existe na troca entre mamãe e bebê. Por isso tudo, para mim, está sendo especialmente complicado aceitar o desmame sem poder fazer absolutamente nada, sem ter armas para deter o tal inimigo.

Comecei a trabalhar muito bem na minha cabecinha que amamentar por quase 4 meses com alimentação exclusiva no peito é melhor que nunca ter o feito! A gente sente uma incapacidade e um misto de incompetência por não ter o alimento, o melhor para o filho, quando ele deveria estar ali dentro de você! Assim começam as loucuras de mãe: o “que fiz de errado?, eu não presto mesmo!, que merda de mãe sou eu, santa incompetência batman!!!!”. Nesse estágio paro e respiro fundo e repito o mantra: é melhor amamentar por quatro meses do que...bla bla bla.

Mas cá para nós ficar com fome é triste! Deixa a gente de mau humor, irritado, angustiado, e era isso que estava acontecendo com Valentina, um bebezinho tão lindo e indefeso. Entrei em contato com a pediatra e ela, claro, desviou do assunto, disse que podiam ser cólicas. Na verdade o que eles querem é que o baby se mantenha no peito a qualquer custo. Tenho persistência demais nas coisas que faço, sou teimosa, birrenta, mas às vezes é tempo de recuar. Confesso que iniciei o processo da alimentação artificial sem a consulta da pediatra (já que eu sabia exatamente o que ela ia dizer), olhando as dicas da bula da lata de leite e como a xurupita já estava acostumada e não mostrou nenhuma reação vou comunicar a pediatra o uso na próxima consulta!

Hoje, creio que boa parte de todo aqueles choros que venho relatando em tantos posts nesse blog eram em virtude disso. A cabritinha anda bem mais tranqüila, dormindo melhor durante o dia, com os horários mais certos (de barriguinha cheia, chega fica durinha!). De fato perdi aquele ato de amamentar no seio, mas tento sempre dar a mamadeira com a cabeça dela encostada no peito desnudo, fazendo o possível para que seja eu a pessoa dona das mamadeiras!  

Verdades e mentiras sobre amamentação (artificial ou não):

-Percebi que o leite tem muito haver com o psicológico, com o bem estar da mamãe e com a alimentação que se procura ter. Quando tudo isso vai bem vem leite de rodo!

- O volume de leite varia durante o dia e com os dias. No meu caso sempre tive mais leite quando procurava dormir e descansar bem, e especialmente nas madrugadas.

- O bebê arrotando no peito não faz inchar. O problema é que o arroto tem bactérias, assim como a boca do baby, e isso pode provocar a mastite (inflamação nos seios).

- Para quem tem muito leite é bom mesmo evitar dar qualquer tipo de mamadeira para o baby, mesmo que seja com água. A partir do momento que ele vai ficando mais esperto percebe que se ele não sugar no peito (o que cá para nós é um trabalho duro!) tem um plano B para a fome que sai muito mais coisa do buraco.

- É verdade sim que quanto mais o baby suga o leite se mantém. Se o baby não suga a fábrica desativa.

- A natureza para mim sempre é perfeita, no entanto só não entendo como a produção de leite não segue uma escala progressiva e sim regressiva. Quando o baby nasce é leite vazando, mas ele come um pouquinho de cada vez, várias vezes ao dia (a tarde, a noite, nas madrugadas!). Quando vai crescendo e necessitando de muito leite de uma só vez o peito vai diminuindo a produção. Definitivamente não entendo!

- Leite custa caro sim! A lata para lactantes custa em torno dos 20 reais. São cerca de uma a cada duas semanas. Façam as contas e calculem o impacto no orçamento do casal!

- É bom sempre ter um arsenal de mamadeiras em casa. Você nunca sabe quando vai precisar delas!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Volta a labuta...

Com quatro meses completos de Valentina volto a trabalhar dia 1 de fevereiro. A minha expectativa era conseguir tirar minhas férias e ficar com o baby até os seus cinco meses de vida, mas como tudo na minha life é meio atropelado terei que voltar segunda ao batente (e sabe como é que é, peão é peão).

Já vinha pensando no assunto e matutando como iria fazer para encaixar as coisas na nova rotina, quem iria ficar com o baby. Para muitas mães esse é um período particularmente péssimo! Surgem dúvidas, o rebento ainda é pequenininho, você acabou de entrar em sintonia completa com o bebê, ele ainda mama muito, as tarefas quintuplicam, mas no meu caso estou parcialmente tranqüila.

Graças aos céus tenho sogros maravilhosos e aposentados, e principalmente dispostos a pegar no batente dos cuidados com o baby. Sei como é difícil cuidar de um neném e cogitei a principio colocar Valentina em um berçário, mas bloquearam logo de primeira a opção. Eles se habilitaram completamente a ficar com ela pelo período em que estarei no Sebrae. Ainda de quebra tenho um maridão, super-pai, esperando o resultado de um concurso para começar a trablahar e por isso com tempo livre para dedicar-se ao baby.

Devido a todos esses fatores estou de boa. Sei que minha Valentina estará sendo cuidada com muita atenção e carinho. Ela também vem tomando mamadeiras, o que facilita o processo de distancia do peito (de mim), e desde novinha já é muito acostumada com os avós paternos. A coisa que me preocupa é a mudança de rotina. Bebês quando condicionados a fazer tudo em ritual é difícil mover um milímetro sem bagunçar tudo e a construção do dia a dia dela foi um trabalho solitário, só meu, e especialmente trabalhoso. Não gostaria de ver tudo pelos ares e por isso já disse: “Domingo vou fazer uma planilha com todos os horários e darei ordens de seguirem á risca!”.
             
O menos mal disso tudo é que trabalho cinco horas por dia (até os cinco meses do baby serão 4h por conta do beneficio de ter dois turnos de 30 minutos para a amamentação) e fico pelas as manhãs em casa, conseqüentemente com a bonitona da mamãe. Agora sei aquela coisa “de aproveitar os momentos com seus filhos” e é assim que pretendo fazer. Realmente dá dor de deixar o baby e sair para trabalhar, mas me conhecendo bem sei que o labore me enaltece, me deixa mais confiante, dona de mim, e o que faz bem para mim reflete nela.   

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dois não vale mais

Quando a gente se apaixona achamos que o mundo estaria completo e feliz se nele por ventura só habitassem você e seu amado. Quando nessa linda história de amor entra mais uma pessoa (um lindo baby) o coreto bagunça. Toda a relação entre homem e mulher muda, desde o tempo que um tem para dedicar ao outro, como o fortalecimento dos laços, já que passamos a ser “O PAI da minha filha” e a “MÃE da minha filha”, que agora quer queira quer não vão ser para toda uma vida. No entanto, existe uma mudança bem mais profunda, que encaro como a concretização do sentimento “agora eu formei uma família”, que é para os dois não fazer mais sentido ser somente DOIS.

Esse fim de semana, pela segunda vez, Valentina dormiu fora de casa (mais precisamente na casa dos avos paternos para a gente poder ir a um show). Ver aquele berço vazio, o silencio na casa e eu e Tan ali sozinhos foi extremamente esquisito. Engraçado é que na primeira vez aconteceu a mesma coisa e é como se faltasse algo entre eu e ele, um complemento, uma ligação. Achei que na segunda experiência em diante ia ser menos esquisito, mas foi exatamente igual. Ficamos que nem dois babacas cheirando o travesseirinho dela, comentando como a nossa xurupitinha é linda e bla bla bla.
Não que eu esteja dizendo aqui que minha relação com ele se resume agora a um filho (por favor, continuamos sendo um casal viril e cúmplice!), mas é interessante como nossas vidas, e inclui a do ser um casal, não fazer mais sentido algum se não tivesse a baby bagunçando nossa vida toda, espalhando brinquedos que apitam pelos nossos lençóis e deixando a gente com cheiro azedo de baba. Claro e claro que curtimos uma noite massa no show, como a quatro meses não tínhamos feito, e sete horas de sono sem interrupções com sons de choros e choromingos.
Talvez todo esse sentimento seja porque ela ainda é muito novinha e agente ainda não esgotou a vontade de ficar perto do baby. Creio que mais tarde a gente venha até a curtir umas férias de um mês do bebê da manhã longe de casa deixando o ambiente livre só para os DOIS!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sono, sono, sono

Quatro meses de noites (e dias) mal dormidas e meu corpo já dá sinas de exaustão completa. Preciso de míseras oito horinhas de encontro com Morfeu, mas minha xurupitinha parece que vem andando na contra mão do desenvolvimento dos babies quando o assunto é sono! Quando era bem novinha o baby dormia muito bem a noite, acordava no máximo 2 vezes, mamava e logo voltava a cair no sono.

Com quase qautro meses completos Valentina vem comumente acordando três, quatro, cinco vezes na noite e tudo isso aparentemente sem um bom motivo (fome ou fraldas sujas). Toda espertíssima, a baby quando acorda para mamar já vem toda cheia de gracinhas fazendo besourinhos aparentemente sem um pingo de sono.

Adotamos a tática de não dar cabimento aos besourinhos e sorrisos, mas a danada logo percebeu e desenvolveu uma melhor: o CHORO. Quando vê que nenhum dos seus artifícios estão fazendo efeito coloca a língua para fora e mete o berreiro no meio do mundo e da madrugada. O resultado disso é que estamos ficando muito estressados com a situação. A xurupita passa os dias acordada dando um trabalhão e agora tirou as noites para aperriar o nosso já tão privado sono.

Pelo o que me parece Valentina tem acordado para buscar mesmo a atenção da gente, cheia de manha como está. A noite todo mundo sempre acorda um pouquinho, caso não tenha o sono tão pesado, e como ela é muito elétrica logo fica desperta por completo querendo que a gente fique junto na empreitada madrugada a dentro. Ufas!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Santa malhação...

Pedro Bial já aconselhou usar filtro solar para as personas em geral e do alto da minha breve experiência como mãe aconselho os futuros pais a malharem desde já! Preparem o seu físico, músculos de braços, pernas, punhos e aqueles que sustentam a coluna, pois vocês vão precisar!

Como se já não bastasse os outros percalços das atividades dos cuidados com o Baby os pais ainda sofrem com dores por toda a musculatura e ossos devido a grande e intensa atividade de carregar seus rebentos nos braços, se abaixarem para dar banho naquelas banheiras feitas para extinguir a lombar de qualquer um, além de outras coisitas mais. Os primeiros meses são os piores. Doía em mim (além da cirurgia) todos os músculos das coxas, de trás dos joelhos, braços, punhos e a lombar.

Depois de três meses de atividades intensas as dores são bem menos sentidas (agora quem pega mesmo é o cansaço) e achei interessante em ler no livro (A Vida do Bebê, Rinaldo De Lamare) que de fato o corpo dos pais agora está preparado para agüentar o tranco. Bom saber que a natureza é perfeita, pois se Valentina com 6 kg já faz um estrago imaginem com o dobro disso cobrando colinho de seus paisinhos tão magrinhos?

A atividade é tão pesada que meus bíceps já esboçam músculos a lá Madona, minha coluna não dói nem mais carregando 200 kg e minhas coxas e bumbum estão bem mais rígidos do que quando tinha 19 anos!  O negócio é aproveitar os momentos de malhação gratuita e explorar ao meu favor. Quem precisa de uma academia completa quando se tem uma Valentina em casa 24h?

Mesmo com essa preparação corporal, não me safei de ganhar de presente uma inflamação no punho, que, aliás, já vinha doendo desde que o peso de Valentina dobrou. A xurupita só gosta de ser carregada sentadinha nos braços e de frente para olhar o mundo e tudo que se passa nele, daí vem o resultado da tal inflamação. Com um punho tão magrinho como o meu certamente não é de se admirar que alguma coisa fosse acontecer.

O diagnóstico eu não quero nem saber e nem procurei um médico porque no mínimo o que ele iria indicar era passar um tempo até a inflamação cessar sem pegar no baby...Imagina só? Impossível! Deve ser uma certa tendinite pelo uso abusivo dos punhos e que se reparar bem até estão meio inchados (ou bombados), mas até aí tudo bem, antes os punhos do que a coluna.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Xurupitinha +3


Chegamos até o terceiro mês de vida do baby (dia 27/12/2009) e posso com toda a certeza afirmar que acho que esse mês é o mais surpreendente em termos de evolução de Valentina. Um dia desses ela era uma coisinha que se aninhava no meu peito e hoje já está quase sentando! Não existe comparação alguma com aquele bebezinho recém-nascido que dava um trabalhão inenarrável que tínhamos que cercar de cuidados todos os segundos dos nossos dias.

Todo mundo falava que a gente começa de fato a curtir nossas crias lá para o terceiro ou quarto mês que é quando tudo vai entrando nos eixos e o baby fica mais bonzinho e esperto começando a fazer parte da interação da casa e da família. E não é que é verdade! Ela anda conversando (e reclamando, claro!) cada vez mais e parece que vai ser uma tagarela de primeira provocando uma interação deliciosamente divertida. Valentina também já consegue expressar diversos sentimentos através da sua face e lança olhares apaixonados principalmente para mim e para o pai!

Com certa independência, a vida para Valentina parece ter ganhado um pouquinho mais de graça- pouquinho porque ela não vai sossegar enquanto não se locomover sozinha e ganhar seu Green Card de gente grande. Ela já consegue pegar objetos, puxar coisas (inclusive brincos e cabelos) e se diverte com certos brinquedinhos arriscando até apertar alguns botões. Adora passeios na praça, na calçadinha, em jardins (ou até em marte) e fica enlouquecida com barulho de outras crianças. Aliás, a prática do passeio tornou-se parte da rotina do baby. Todos os dias coloco ela no carrinho e vamos lá avante ganhar o mundo, ou pelo menos a pracinha revitalizada do bairro!

Uma coisa que acho curioso é que a baby anda babando cada vez mais. Na minha longa curta vasta experiência com bebês (ou pelo menos dentro dos meus achismos) achei que eles começassem a soltar o tal líquido babarreico com tanta intensidade só lá para quando os dentes estivessem nascendo. Algumas pessoas já arriscam dizendo que a xurupitinha já deve estar com a dentadura encaminhada porque, além da baba, coça com muita força a gengiva.

Outra diferença sensível na lida com o baby aos 3 meses é a regularização das rotinas. Desde quando nascem os babies os pais entram numa onda do método das tentativas dos acertos e erros até encontrar a fórmula secreta do relacionamento diário. Valentina já acertou seu relógio biológico fixando os horários de suas mamadas- mais ou menos a cada três horas pela manhã, uma mamadeira de leite artificial as 7h30, mais uma mamada às 4h da madrugada e uma as vezes às 2h30, quando não pega no sono assim que troca a fralda- e do seu sono- tira cochilos de meia hora, 1h ou 1h30 duas vezes pela manha e mais dois pela tarde além de um ensaio de sono lá para as 18h indo dormir definitivamente entre 19h30 e 20h.

Com todas essas mudanças tão rápidas a única coisa que não mudou muito foi o gênio da garotinha. Continua brabíssima fazendo eu e o pai passarmos por cada constrangimento no meio da rua que cada um merece um post aqui! Nesse quesito ainda estamos tentando lidar com a birra do baby e confesso que fico ainda bem nervosa e desequilibrada- até arrisco aqui que ela já notou o meu ponto fraco e vez ou outra faz certos escândalos para me desestabilizar e acabar fazendo o que ela quer. Creio que a fórmula é tentar agüentar aqueles gritos todos (quando realmente for verificada a birra) e deixar rolarem os gritos atéeeee que ela se acalme e entenda que não adiantou, e UUUURRRRSSSSAAAAAAAAAA...

No mais, o que tenho para revelar é que agora já me sinto muito a vontade para declarar pela primeira vez que ando sentindo tudo aquilo que as mães do mundo inteiro costumam dizer que sentem por seus pitchucos. Minha filha é minha vida! Minha existência! E estou completamente apaixonada por ela! A vida não faz mais sentido algum sem a presença do baby em nossas vidas. È um tal de não sambar em vão. Trabalharei por ela, serei feliz com ela, comerei por ela, respirarei por ela, e cada vez que insistir em desistir viverei por ela! Certo dia em uma conversa com outra mãe (beeeem mais velha) ela disse que filho é uma parte de nós, um órgão que deveria se chamar CORAÇÃO...e é mesmo mais ou menos beeem por aí!!! ;)

PESO: 6,050 kg
ALTURA: 61 cm
DIAMETRO DO CRÂNIO: 40 cm