Quase 20 dias de nascida e começo agora a reconhecer alguns chorinhos do meu baby. É lógico que o entrosamento entre mãe, filha e papai ainda não está 100%, mas aos poucos estamos conseguindo descodificar as mensagens via choro (e que choro companheiros!).
Passamos três dias infernais essa semana. Mudamos de casa (para que eu pudesse me recuperar melhor da cirurgia, que estava doendo muito), após a demolição de três casas vizinhas a que estávamos voltamos para o nosso apê por conta do barulho e da poeira, mala vai, mala vem. Assim foram esses dias, muito estresse e uma mãe para lá de ansiosa! Resultado: bebê nervoso, pouco leite e para complementar a dose muitas cólicas na pequena barriguinha.
No quesito das dores Valentina choromingou quase dois dias seguidos. Gente, santa incompetência a nossa! A criaturinha berrava, não queria nada e só se calava quando ficava exausta e adormecia. E eu na ignorância dos pais de primeira viagem tacava peito para cima e assim ela agarrava com uma força, fazendo do bico um ato compensatório para aliviar a dor. ( Ainda estou naquela de achar que meu bebê é um etíope e que tudo que ela quer na vida é peito!).
Após a constatação que a barriguinha estava mesmo fazendo uns barulhos estranhos, uma ligação para a pediatra e uma visita da avó materna descobrimos que aquele choro (aquele mesmo, rasgado e forte, que estica e se contorce toda) é mesmo de dor e agonia! A médica mandou dar umas gotinhas de um remédio próprio para gases e ensinou que compressas de fralda esquentadas no ferro de passar aliviam a barriguinha.
Como não gosto de utilizar remédios, a não ser em casos de últimas conseqüências, apelei para colocar o serzinho de bumbum para cima, confortavelmente no nosso travesseiro da Nasa, enquanto papai passava as fraldas, mamãe e vovó faziam massagens e colocavam a compressa.
Não é que deu certo? Após alguns minutos meu anjinho estava dormindo, calma e tranquilamente. Eu fiquei o ser mais feliz do mundo (com uns pensamentos de como sou incompetente de vez em quando e um choro de desabafo, para não desacostumar!) e nossa bebê cochilou até acordar e dar aquela mamada toda satisfeita.
Saindo do choro das cólicas e gases, passamos para o choro que achamos que deve ser manha ou mesmo de querer ser confortada. O choro vem e quando pegamos ela em nossos braços ele vai. Ai vem de novo e mudamos de posição, e ele vai embora.
Lendo uma matéria especial da Veja sobre recém-nascidos não podemos desconsiderar nenhum choro (e isso eu já fazia), mas se, no entanto tudo está OK, faldas limpas, temperatura agradável, bucho cheio, o que resta é a birra, as vontades e o espaço do colinho.
Para tal, recebi um recado no meu Orkut (que é por onde as pessoas mais comentam o blog) de uma amiga que se compadeceu com minha situação de desespero. Ela me encaminhou uma matéria sobre um método revolucionário de como acalentar recém-nascidos desenvolvido por um pediatra americano. Assisti bem direitinho e pretendo colocar o passo-a-passo em prática logo logo na tentativa de ser uma mãe cada vez mais descolada e assertiva!
Ps.: Obrigada a todos que estão virtualmente me acompanhando e prestando suas contribuições! Mas ainda escrevo um post dizendo que sei decifrar da A a Z os choros de Valentina. Eu prometo! Rsrsrssrsrs...
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